Sonho construído em etapas
Em fevereiro de 1983, o jornal Visão Trabalhista divulgava “mais uma importante conquista” da diretoria para toda a categoria: a diretoria havia conseguido junto a Prefeitura de Osasco, então sob a gestão de Humberto Carlos Parro (PMDB), a cessão de um terreno de 22 mil m², no Jardim Rochdale.
O Sindicato, então presidido por Antonio Tosch, planejava construir no local “um centro recreativo e social com piscinas, quadras esportivas polivalentes e muitas coisas mais”, dizia a notícia, que ainda detalhava: “Uma equipe de engenheiros já está estudando o terreno para elaborar um projeto de construção que utilize os recursos naturais do lugar”.
A construção do Metalclube foi se dando por etapas. Em 1985, foi inaugurado o complexo aquático. As piscinas externas a partir daí se tornariam o espaço de lazer do trabalhador e da trabalhadora metalúrgica. Era um espaço próximo de casa e acessível, já que, até então, os sócios só contavam com a colônia de férias em Caraguatatuba, inaugurada em 10 de setembro de 1978.
Em 1986, ao lado das piscinas, era construída a cantina (hoje, lanchonete) para os sócios refrescarem o calor e baterem um papo com os amigos aos finais de semana ensolarados.
Três anos se passaram. O Sindicato já estava sob a gestão de Claudio Magrão. No mês de setembro de 1989, o Visão Trabalhista registrava que o Metalclube recebia mil pessoas ao dia e publicava as fotos das obras de construção do ginásio. No mesmo ano, o clube ganhou as quadras e as churrasqueiras.
No final daquele ano, a diretoria já dava início à construção do prédio onde funcionaria a Escola Sindical (por um período passou a ser salas de aula da Associação Eremim). Também anunciava o plano de construir um campo de bocha. Naquela época, o clube era aberto de quarta a domingo, das 9h às 18h. Depois passou a ser, das 6h às 22h, diariamente. Hoje, o atendimento é das 7h às 19h. .
Em 1992, o clube era aberto com todo o conjunto de prédios atual: salão de festas, quadras, ginásio, piscina externa. Na época, havia duas quadras externas com piso de areia e duas de cimento.
Nessa fase, o clube ganha bastante movimentação com as atividades da categoria. Passou a ser o espaço escolhido para os Campeonatos e Torneios de Futebol Society – que ocorrem até hoje – o concurso Garota Metalúrgica (que fez muito sucesso nos anos 1990 entre as mulheres metalúrgicas) – e também um espaço de formação e de confraternização.
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O moderno clube dos metalúrgicos
A piscina interna aquecida veio em 2007, marcando uma nova fase de modernização da estrutura do clube. A água é tratada com ozônio, que evita o ressecamento da pele e causa menos riscos de alergias. Além disso, o aquecimento da água é solar, já que a sustentabilidade é uma preocupação permanente do Sindicato e do Metalclube.
Naquele mesmo ano, os sócios também ganharam novas quadras com gramados sintéticos, homologados pela Fifa, que substituíram as antigas quadras de areia, o que hoje proporciona partidas ainda mais disputadas.