Judoca apoiado pelo Metalclube é convocado para Campeonato Mundial nos EUA
Aos 20 anos, o judoca Vitor Hugo Delgado foi convocado para participar do Campeonato Mundial de Judô, que acontece em outubro deste ano, em Miami, nos Estados Unidos. Vitor tem o apoio do Metalclube, que oferece ao atleta suas estruturas para treino.
Espero por este campeonato a minha vida toda. Tenho doze semanas para me preparar até o Mundial e o pessoal da CBJ (Confederação Brasileira de Judô) está investindo bastante na gente”, conta Vitor.
O judoca já está com as malas quase prontas. Isto porque em 29 de agosto vai para o Japão treinar e aprimorar suas técnicas. “É uma grande oportunidade para treinar com outros atletas e em tatames diferentes. É um intercambio, o Japão é uma referência no judô”, explica.
A ideia do atleta é se preparar para enfrentar os melhores judocas de sua categoria – 60kg, que são da Rússia, Azerbaijão e Japão.
No Clube
O Metalclube é o espaço que Vitor tem para fazer academia e piscina (para resistência física), sauna (para perda de peso). “Metalclube me ajudou e me ajuda muito. Graças ao apoio e aos treinos específicos voltados ao judô, fisicamente não deixo nada a desejar nas competições”, ressalta.
Apoio que o clube também tem orgulho de oferecer, porque Vitor coleciona vitórias: foi seis vezes campeão paulista; três vezes campeão brasileiro; e duas vezes campeão da Copa São Paulo. Só neste ano se consagrou como: campeão do Circuito Mundial de Bremen (na Alemanha); campeão do Circuito Mundial Panamá (Panamá); vive-campeão da Europe Cup Praga (República Tcheca); 3º colocado na Europe Cup em Berlin (Alemanha); campeão pan-americano 2014, em San Salvador (El Salvador).
Como tudo começou?
A hiperatividade levou Vitor ao judô aos quatro anos de idade. No início, a modalidade era apenas uma distração, mas aos poucos o garoto mostrou que tinha talento e foi ganhando o seu espaço. Começou a competir a partir dos sete anos, e desde então passou a colecionar títulos e medalhas.
Em 2010, recebeu um convite para representar a Sociedade Esportiva Palmeiras, onde ele está até hoje. Lá teve a oportunidade de conhecer o ex-judoca Henrique Guimarães, que é seu técnico. “É um cara que me ajuda muito, me identifico e me espelho nele”, revela.
Graças ao seu rendimento, entrou para a seleção brasileira em 2012 e participou de mais circuitos e torneios.
Bate-bola:
Qual foi a pior fase?
Na passagem de 2012 para 2013, quando decidi mudar de categoria e precisei subir de peso. Mudar de categoria é complicado, até se adaptar é difícil.
Melhor ano?
Esse ano [2014[. Já me adaptei a categoria e já estou bem e vou competir no Mundial.
Dificuldades?
Falta de patrocínio, para auxiliar na alimentação, dieta de suplementação, na compra de materiais, como protetores, bandagens e outros.
Agradecimentos?
Agradeço a equipe do Metalclube, ao técnico Henrique Guimarães, a nutricionista Ana Beatriz Barella, e aos meus pais por todo apoio.